quinta, 11 de novembro de 2010
Sudoeste: Cooperação entre Itália e região entra em nova fase
2º Encontro
No contexto da execução do projeto, foi promovido pela Agência, no dia 5 de novembro, o 2º Encontro de Queijarias de Pequeno Porte do Sudoeste do Paraná. O evento foi coordenado pelo diretor Célio Boneti, que explicou o projeto aos proprietários das agroindústrias queijeiras presentes, que prevê, para este final de mês, a realização de curso sobre técnicas de fabricação de queijos, bem como o debate sobre o modelo italiano de consórcio. Para estas atividades estarão no Sudoeste dois técnicos da Província de Belluno (região do Vêneto), especialistas na produção do produto.
Ao final do encontro foi solicitado que os presentes se manifestassem sobre o interesse em participar da formação de consórcio e sobre a participação no curso sobre as atuais práticas na produção de queijos nos moldes daqueles produzidos na região de Vêneto. Após o depoimento de alguns queijeiros sobre o curso realizado em 2008 - primeiro projeto -, a aceitação foi unânime.
Além dos queijeiros, estiveram presentes neste encontro Pedro Mezzomo, assim como representantes de entidades apoiadoras, como Emater, Unicafes, UTFPR e prefeituras da região. Além de Daniele Stival e Célio Boneti, participaram do encontro, em Curitiba, os seguintes representantes das entidades parceiras do projeto e seus assessores: Teresinha Mezzomo (representante do Circolo Veneto Italo-brasiliano di Coronel Vivida); Emílio Dalle Mulle (italiano, conselheiro da Associação Bellunesi nel Mondo - instituição que promove o projeto junto à Província de Belluno - parceiro no projeto, com recursos humanos e financeiros); Leocir Sartor (Conselheiro da Agência, representando Antônio Pedron, presidente da instituição); Alberto Piz (italiano, secretário do Assessor Regional da Região do Vêneto) e Patrícia Rabello (assessora de comunicação da Agência de Desenvolvimento).
Depoimentos
Empresários dos laticínios da região, que participaram do 2º Encontro de Queijarias de Pequeno Porte deram depoimentos. Claudinei Bodenese, proprietário do Laticínio Bodenese, de Coronel Vivida: "No primeiro curso, aprendemos muito sobre o modo de produção. Conhecermos o tempo correto de cada processo e a utilização correta da matéria-prima nos trouxe, inclusive, economia para nosso negócio. Houve melhora da qualidade e da produtividade em nosso laticínio".
Tafael da Costa, tecnólogo em laticínios e proprietário do Laticínio Lambedor (Verê): "Os italianos têm um alto grau de especialização sobre o assunto. Após o curso, modificamos o fermento que utilizávamos anteriormente. Isso alterou, significativamente, as características de sabor e odor do queijo que produzimos".
Edinei Dapont, proprietário da Latteria DItalia (Queijos Venetto), de Marmeleiro: "O curso nos trouxe o conhecimento sobre a importância do controle do tempo, da temperatura e, principalmente, da rastreabilidade da matéria-prima para a excelência na produção do nosso queijo".