No estado já são três entidades em funcionamento e duas previstas para iniciarem suas atividades ainda em 2012

O estado do Paraná é, hoje, uma referência nacional nos modelos de criação e administração das Sociedades Garantidoras de Créditos (SGCs). Atualmente estão em operação três entidades, duas com projetos aprovados e previstos ainda para este ano e, ainda, a possibilidade de constituir uma nova na Região Metropolitana de Curitiba.

Fundamentais na democratização de créditos, as SGCs prestam assessorias e garantias exigidas pelas financeiras às micro e pequenas empresas do Paraná. Na manhã desta segunda-feira (01), durante a XXII Convenção Anual da Faciap, o assunto foi amplamente debatida durante a plenária "As Sociedades Garantidoras de Créditos como instrumento de desenvolvimento", com a participação de representantes do Sebrae, Garantioeste, Associação Comercial e Industrial de Londrina (ACIL), Fomento Paraná, Sicoob e Banco Regional do Extremo Oeste do Paraná (BRDE).

Para o coordenador estadual de Acesso a Serviços Financeiros do Sebrae Paraná, Flávio Locatelli Junior, segundo pesquisa da instituição, os recursos mais buscados pelos empresários são de capital de giro e cheque especial. "Isso prova que os empresários continuam buscando crédito de forma equivocada", destacou. "E o que as SGCs fazem é justamente o contrário, prestando serviço de orientação e assessoria para os empresários", completou.

Nesse mesmo sentido, Flavio Balan, presidente da ACIL, explicou "que quando os empresários vão buscar dinheiro e encontram orientação, menos da metade continua optando pelo acesso ao crédito". Desta forma, Augusto José Sperotto, presidente da Garantioeste, lembrou que as associações comerciais e industriais podem e devem apoiar os seus associados na busca de créditos junto às SGCs. "Esse sistema foi criado para fazer a diferença", enfatizou.

E, dentre tantas notícias positivas, o diretor de Acompanhamento e Recuperação de Créditos do BRDE, Nivaldo Barbosa Sobrinho, anunciou o recente aporte do banco no valor de R$ 3 milhões destinados às SGCs do Paraná. "O papel do BRDE é emprestar dinheiro assistido aos empresários e, nessa parceria, essa função passou para a Sociedade Garantidora de Créditos, que presta esse serviço de orientação", concluiu.

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