O turismo ganha força a cada temporada e vem atraindo centenas de pessoas que buscam momentos de descanso e diversão na presença da família e amigos. A 4 km da sede do município de Sulina, o complexo turístico Thermas de Sulina possui atrativos, bem como movimenta a economia local em todos os setores do município.
Além de bosques e sete piscinas, a estrutura dispõe de práticas ligadas ao ecoturismo: arvorismo ou arborismo, tirolesa, muro de escalada, pêndulo e treinamento corporativo. Na área do esporte há campo de futebol, quadras de areia, passeios a cavalo, trilhas, entre outros meios atrativos.
No que se refere à hospedagem, nove chalés e áreas de camping, que podem ser armadas barracas, servem para acomodar os visitantes. O cardápio no restaurante do complexo é diversificado e procura atender todos os gostos. Para ter acesso no parque aquático, o visitante paga R$ 20,00, contudo o valor fica menor nos meses de fevereiro em diante. Os outros atrativos dependem do interesse de cada participante.
Na última temporada cerca 25 mil pessoas passaram pelo local, ao contrário desta, pois as chuvas de verão atrapalharam e dificultam um pouco a migração das pessoas.
“Diariamente temos a presença de 200, 300 e até 500 pessoas. Mas já recebemos 900 pessoas e podemos perfeitamente atender esta demanda”, disse um dos proprietário-gerente, Vilson Bach.
Está em fase de construção a piscina térmica de 1,2 mil metros quadrados, que receberá cobertura completa. As obras foram paralisadas para priorizar o atendimento aos clientes. “Como a água hoje captada fica em torno de 35 °C, ela se manterá nesta temperatura e o Thermas de Sulina passa a atender os turistas durante todo o ano”.
A movimentação de grupos da terceira idade e estudantes em outubro passado deu a largada para os turistas, por exemplo, de Ponta Grossa, Curitiba, Foz do Iguaçu, e da região, frequentar o complexo. O ponto forte do turismo vai até a Páscoa. “Mas sempre funciona todo o ano em virtude das outras opções que proporcionamos”, completou Bach.
Com relação à empregabilidade, ele informou que atualmente conta com a colaboração de 30 pessoas. O empreendimento, na opinião dele, movimenta a economia do município. “Quem também ganha é o açougue, mercado, postos de combustíveis, restaurantes, enfim, todo o comércio local. Portanto, todos de Sulina devem ajudar a receber bem turistas para se ter boas referências”, aponta Bach.
O tesoureiro da prefeitura e filho de empresário no ramo de hotelaria e restaurante, Jackson Schneider, acredita que os reflexos começam a ser sentidos de maneira positiva. No entanto, entende que isso será mais visível daqui aproximadamente três anos, justamente por causa da piscina térmica. “Temos 21 apartamentos e vamos construir mais para atender a demanda. Quanto à gastronomia, dos 40 almoços servidos no final do ano passado, têm dias que a procura pela gastronomia triplica”, informou Schneider.
O que cabe a prefeitura, o empresário compreende ser necessário ações de embelezamento, urbanismo e demais obras na cidade, uma vez que o poder público fica incapacitada de promover políticas públicas em empresas privadas.
De acordo com o prefeito, Almir Maciel Costa, foi solicitada a equipe de governo para fazer um levantamento de quanto isso representa economicamente, pois o empreendimento tem uma contribuição significativa no desenvolvimento de Sulina. Ele garantiu que também buscará meios legais a fim de saber quais caminhos são possíveis para atrair cada vez mais novos turistas ao município.
“É uma estrutura aconchegante e de contato 100% com a natureza, além das condições de acessibilidade. Temos investido cada vez mais para atender bem todas as pessoas”, diz.
Fonte: Diário do Sudoeste
