Nesta semana, o secretário para Assuntos Estratégicos, Edson Casagrande, e o subchefe da Casa Civil, Guto Silva, apresentaram um diagnóstico das potencialidades turísticas da região sudoeste do Paraná para o secretário do Turismo, Jackson Pitombo. O dados haviam sido levantados pelo Sebrae com base nas estruturas já existentes em toda a região.
Segundo Casagrande, trata-se de uma movimentação junto com o Sebrae e a secretaria de Turismo do Estado para que as conversas sobre turismo se iniciem no Sudoeste e que seja possível canalizar recursos, definir um projeto que permita buscar verbas nos órgãos estaduais e federais para que todos os investimentos sejam potencializados. As discussões se encaminham para viabilizar a criação de um organismo, vinculado ao governo do Estado e a Associação dos Municípios do Sudoeste do Paraná (Amsop), que possa fazer a gestão do turismo na região.
Embora exista interesse de entidades, como o Sebrae, se não houver movimentação política e o interesse das prefeituras, esses projetos não acontecem, não saem do papel, explicou o secretário. “O secretário de Turismo foi bem receptivo e gostou da ideia. Não existe nenhuma região do Estado com um projeto e com um plano como temos neste desenvolvido pelo Sebrae”, adiantou Casagrande.
Mesmo que quem fez o estudo e está cuidando da questão dos pontos turístico da região seja um profissional do Sebrae, Casagrande falou que hoje existem pontos para serem explorados, como termas, parques eólicos e lagos, na região, mas não existe nada regulamentado. “É preciso ter uma rota para que as pessoas possam visitar. Nós percebemos, inclusive em outros países, que as pessoas vão visitar determinados pontos ou monumentos, mas não existem trilhas e identificação do local”, disse ele, que acredita que seja isso que falta para que o turismo seja aproveitado na região.
As medidas, segundo o secretário, são necessárias para que a região possa concentrar as pessoas, pois isto tudo é desenvolvimento econômico e emprego. Além de segurar a economia na região, traz de fora pessoas que fomentam a economia.
O encontro
De acordo com Casagrande, o encontro foi uma reunião de trabalho para verificar a possibilidade de dar andamento no projeto. Agora a ideia é avançar no assunto, buscar a Amsop e as administrações dos municípios para envolver as forças na causa.
“Nós, como representantes regionais públicos, temos esta obrigação, de buscar alternativas de desenvolvimento e geração de renda para a nossa região. Tudo o que for possível nós temos que olhar”, resumiu Casagrande.
No encontro, o gerente da regional sudoeste do Sebrae, Joailson Agostinho, e o consultor, Anery Baggio, apresentaram uma sugestão de rota turística que contempla, por exemplo, turismo de inverno, com a atração de neve em Palmas, de verão, com a infraestrutura já existente nos lagos do Iguaçu, turismo de eventos, voltados ao esporte, à cultura, história, entre outros. “É nessa região que encontramos a maior reserva de araucárias do mundo, rios com o maior índice de preservação do país, águas termais, além de parques e centros de eventos muito bem equipados e estruturados”, acrescentou Guto Silva.
Já o secretário de Turismo disse que gostou do que viu e que o diagnostico traz um cenário que pode ser muito bem aproveitado pela equipe.
Fonte: Diário do Sudoeste