ECONOMIA

quarta, 30 de janeiro de 2013

Redução da tarifa de energia será total ao consumidor daqui um mês

Na semana passada, a presidente Dilma Rousseff anunciou a antecipação na redução das contas de luz. Os consumidores residenciais da Companhia Paranaense de Energia (Copel) terão descontos de 18,2%. Industriários, comerciantes, agricultores e prestadores de serviços vão economizar 32%. Mas esses valores só começam a valer desde 24 de janeiro, ou seja, os percentuais totais deverão ser contabilizados somente daqui um mês.

Portanto, conforme o gerente regional da Copel em Pato Branco, Antonio Anzolin Neto, a proporcionalidade será aplicado nas tarifas. Exemplo disso é uma residência em que os profissionais tiram a leitura do painel no dia 10 de cada mês. Nesta situação são descontados os dias da tarifa anterior, ou seja, 15 dias, e os dias em diante desde a nova determinação de valores, o que garante ao consumidor 9% de desconto. “Isso ocorre por uma questão de isonomia”, explica Anzolin.

Para otimizar a mão de obra, os profissionais realizam as leituras durante o mês. “Os trechos do centro e dos bairros são distribuídos neste período. Você precisaria um batalhão de gente para fazer o trabalho num dia e o resto do mês eles iriam ficar parado”, diz.

Sobre a redução, ele compartilha da mesma opinião da presidente Dilma, que é o de incrementar a economia para ter um maior crescimento no Produto Interno Bruto (PIB). “A questão é saber se lá na frente o comércio e a indústria vão transferir este benefício para o consumidor”.

Para o diretor de um frigorífico de Pato Branco, Ivan Fernando Lima, o incentivo, além de contribuir para que as indústrias promovam novos investimentos, também aumenta a possibilidade dos consumidores serem beneficiados com a diminuição do preço dos produtos. “Ótimo. Isso ajuda todo o setor, pois o preço dos produtos pode baratear”, ressalta.

A aposentada por invalidez, Nilda Santin, 65, fala que mesmo sendo um valor pequeno a redução ajudará em suas despesas pessoais, pois o salário que ela recebe do governo dá apenas para pagar a água, telefone fixo, remédios e a própria luz, esta última em torno de R$ 80 mensais. O benefício para dona Nilda será de R$ 14,56. “Alivia um pouco. Nunca baixou. Sempre teve aumento. Tenho que dar graças a Deus por isso”, comenta.
Fonte: Diário do Sudoeste
 

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