sexta, 02 de setembro de 2011

Desenvolvimento da bacia leiteira é apoiado pelo BNDES

 

           Mais de 20 mil famílias beneficiadas distribuídas por uma região que abrange 42 municípios. Este foi o fator que mais chamou a atenção dos diretores do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) no Projeto de Desenvolvimento da Bacia Leiteira do Sudoeste. O projeto, que terá investimentos na ordem de R$ 20 milhões, pretende trabalhar toda a cadeia produtiva de leite no Sudoeste, desde a alimentação dos animais, passando pela capacitação dos produtores, até o incentivo para agregar valor ao produto primário através de queijarias.

            O projeto foi apresentado, na semana passada, a diretores do banco no Rio de Janeiro. Uma comitiva do Sudoeste, composta pelo presidente da Associação dos Municípios do Sudoeste do Paraná (Amsop), Clóvis Cucolotto, e da Agência de Desenvolvimento Sudoeste, Célio Boneti, viajou para a antiga capital federal para fazer a apresentação.

            Boneti voltou otimista do Rio. "Leonardo Pamplona, um dos diretores, fez observações positivas sobre o projeto. O público beneficiário está dentro dos preceitos do departamento de economia solidária, então Leonardo disse que o objetivo e o público que o projeto atinge são de grande interesse do departamento", discorreu o diretor da Agência Sudoeste.

            Na reunião com o BNDES, a comitiva discutiu as estratégias gerais do projeto, desde a área de abrangência, as ligações com o associativismo e cooperativismo, economia solidária e a seqüência do projeto para garantir a comercialização dos produtos. "Há uma sinalização positiva e interesse do BNDES", pontuou Boneti.

            O próximo passo, segundo o diretor da Agência, é fazer algumas adequações no pré-projeto apresentado, como, por exemplo, o mapeamento do número de cooperativas e associações de produtores existentes no Sudoeste. O desenho das estruturas executivas e capacidade técnica para esta execução também serão debatidas. Boneti reflete que a Agência, hoje, não possui um quadro próprio para executar o projeto e isso deveria ser feito de maneira compartilhada com outras organizações.

 

Expectativas

           

            "O ponto mais positivo da viagem ao Rio foi consolidar uma conexão direta entre lideranças políticas e técnicas do Sudoeste com a área técnica de um programa do banco. Até então todo o processo era intermediado. Isso dará agilidade ao processo", conjecturou Boneti. A expectativa é que a parte burocrática do projeto esteja concluída até o final do ano para que, em 2012, o projeto de desenvolvimento da bacia leiteira regional já tenha condições de ser executado.

Fonte: Diário do Sudoeste
 

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