GERAL

segunda, 22 de abril de 2013

Sudoeste ganha 21 novos médicos em três meses

De acordo com os dados do Conselho Regional de Medicina (CRM), o Sudoeste ganhou 21 novos médicos entre os meses de janeiro e abril de 2013. O número é extremamente expressivo se levarmos em consideração, entre os anos de 2009 e 2013, foram apenas 62 novos profissionais na área que começaram a atuar na região. Outro comparativo pode ser feito levando-se em conta que, entre os anos de 2000 e 2009, foram apenas 135 doutores que desembarcaram no Sudoeste, uma média de 15 por ano.

O destaque foi Francisco Beltrão, que recebeu cinco novos médicos, chegando a 150, enquanto Pato Branco, que recebeu quatro, continua sendo a cidade com maior número de profissionais na área: 205. Chopinzinho, Mangueirinha e Coronel Vivida tiveram, cada uma, três novos profissionais entre janeiro e abril.

Ao todo, 36 municípios contam com pelo menos um médico. O levantamento mostra ainda que Bela Vista da Caroba, Boa Esperança do Iguaçu, Bom Sucesso do Sul, Manfrinópolis, Saudade do Iguaçu e Pinhal de São Bento são as únicas cidades da região que não contam com profissional médico registrado no município.



De Floripa para DV

A dra. Fabíola Cremonese é natural de Florianópolis (SC) e, depois de cursar Medicina na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e fazer a residência em pediatria no Hospital das Clínicas da Universidade Federal do Paraná (UFPR), optou por trabalhar em Dois Vizinhos. "Tinha propostas de diversas cidades, mas depois de algumas conversas vim conhecer Dois Vizinhos e decidi trabalhar aqui", diz a doutora, que chegou no mês de fevereiro.

Ela comenta que sempre planejava atuar em cidades de porte menor. "Eu poderia ter ficado em cidades maiores, mas preferi vir para o Sudoeste pela qualidade de vida e também pelo estilo de trabalho que tenho aqui", completa. Fabíola atende no Hospital Pró-Vida e também para a prefeitura. "Pretendo, até o final do mês, abrir meu consultório particular", estima.

A médica já havia trabalhado em cidades pequenas no interior de Santa Catarina e diz que a principal dificuldade ainda é a falta de estrutura. "Estava acostumada a ter tudo dentro do hospital, mas nas cidades menores você sofre um pouco com a falta de alguns equipamentos. Converso bastante com a direção e estamos trabalhando para melhorar a estrutura com o decorrer dos anos", conclui.
Fonte: Jornal de Beltrão
 

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