GERAL

quarta, 24 de abril de 2013

Para Sindicombustíveis, quem recebeu o pacote de bondade foi o usineiro

O governo anunciou ontem um pacote de desoneração e crédito subsidiado para o setor do etanol. Para o ministro da Fazenda, Guido Mantega, "as medidas vão possibilitar que o setor tenha condições melhores de ampliar o investimento e expandir a produção". O ministro, no entanto, não garantiu que os incentivos vão fazer com que haja redução de preços para o consumidor. "Não quer dizer que o setor vai repassar necessariamente. Estamos condicionando (os incentivos) ao aumento da oferta, porque aí o preço vai ser reduzido", diz. Para o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, as medidas consolidam "definitivamente" o setor de etanol no país. Ele estima que neste ano a safra será de 28 bilhões de litros. No ano passado, foram 23 bilhões.
No Paraná
O presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis e Minerais de Curitiba (Sindicombustíveis), Roberto Fregonese, reconhece que o custo da produção vai diminuir com a desoneração do PIS/Cofins sobre o combustível. Mas, o processo começa com o usineiro, diz ele, reforçando que é preciso que o repasse aconteça com ele, que passa ao distribuidor, fazendo toda a cadeia para então chegar ao consumidor. “Quem recebeu o pacote de bondade foi o usineiro”, explica.
Fregonese conta que hoje, com toda certeza, o etanol dentro do Estado do Paraná varia de R$ 1,90 a R$ 1,98 sem o custo do transporte.
“Qualquer desoneração que possa acontecer é importante para a sociedade. Se for utilizar a produção de forma mais barata, ela chega mais barato ao consumidor”, reforça, mas acrescenta: “espero que não fique pelo meio do caminho”, explicando sobre a desoneração.

Produtores

O governo também vai renovar e diminuir a taxa de juros de linhas de crédito aos produtores. Chamada Prorenova, uma das linhas pode desembolsar até R$ 4 bilhões para plantar ou renovar as plantações de cana-de-açúcar. O prazo para pagamento será de até 72 meses e será de 18 meses. A linha do BNDES terá uma taxa de juros subsidiada de 5,5% ao ano. Segundo Mantega, a taxa de juros em 2012 estava entre 8,5% e 9,5% ao ano. A segunda linha de crédito que teve sua taxa diminuída é destinada à construção de armazéns para estocar a produção na época da safra, quando os preços costumam cair. Serão disponibilizados até R$ 2 bilhões, com prazo de 12 meses e juros de 7,7% ao ano.
Fonte: Diário do Sudoeste
 

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