Ontem na Agência de Desenvolvimento Regional, em Francisco Beltrão, o debate foi sobre a possível criação de um consórcio entre produtores de queijo do Sudoeste. A ideia básica é aproveitar uma parceria com a Associação Belonesi Nell Mondo, da região de Vêneto, da Itália, para qualificar a produção sudoestina e disputar o mercado. "O projeto foi aceito e está em fase de formulação, incluindo recursos financeiros e apoio técnico", disse Pedro Mezzomo, membro da Câmara de Comércio Ítalo-Brasileira. "A associação italiana tem o propósito de ajudar descendentes italianos", explicou Pedro. Hoje o Sudoeste tem cerca de 60 pequenos queijeiros, de perfil familiar e artesanal. A expectativa é que num primeiro momento de 10% a 20% aceitem o consórcio. "Vamos conversar, buscar o consenso", disse. Além de Pedro Mezzomo, debateram a questão Christian Armendaris (veterinário do Sisclaf), Christophe de Lannoy (agrônomo da Cooperiguaçu), Arni Hall (advogado) e Célio Bonetti (diretor da Agência).
Curso
Entre os dias 22 e 27 de fevereiro haverá um curso técnico com Batistta Atorni, "técnico italiano de renome internacional, com mais de 36 anos de experiência", destacou Pedro. Ele estará reunindo queijeiros em Marmeleiro (três dias, no laticínio Veneto) e em Coronel Vivida (outros três dias no laticínio HE). A promoção é da Agência, Sebrae, Senar e dos sindicatos rurais de Beltrão e Coronel Vivida.

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