Com a divulgação do ranking britânico QS (Quacquarelli Symonds), que aponta as melhores universidades da América Latina todos os anos, anunciado ontem, o Brasil novamente ficou em primeiro lugar pelo terceiro ano consecutivo, uma vez que a Universidade de São Paulo lidera a lista que é composta de 300 instituições de ensino superior.

Assim como o topo da lista, o Brasil também é o país latino-americano com mais instituições de ensino mais bem classificadas. Ao todo são 81, com destaque para as instituições públicas, sejam elas federais ou estaduais. Em segundo lugar, em concentração de quantidade de universidades, está o México (50 instituições), a Colômbia (42 instituições) e o Chile (30 universidades).

Em se tratando da realidade paranaense, sete instituições de ensino superior figuram na lista, sendo que a primeira é a Universidade Federal do Paraná (UFPR), na 37ª posição. Ainda constam a Universidade Estadual de Londrina (UEL), na 64ª colocação, a Universidade Estadual de Maringá (UEM), no 84º lugar, a Pontifícia Universidade Católica (PUC-PR), na 101ª colocação, a Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) em 132º lugar, a Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) e a Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) entre as posições 151 e 160.

Por se tratar de uma avaliação geral de universidade, e não por campus, o mesmo resultado é compartilhado por todas as unidades das universidades. Esse é o caso tanto da UTFPR, que possui campus em Dois Vizinhos, Pato Branco e Francisco Beltrão (que ainda abriga uma unidade da Unioeste).

O diretor do campus da Unioeste/Francisco Beltrão, Aroldo Augusto Moreira, afirmou que a instituição ainda não deliberou sobre o ranking recém divulgado. No entanto, ele afirmou que “em qualquer ranking e conteúdo que pontue as instituições de ensino superior, esperamos estar muito bem colocados”. Moreira pontuou que entre os fatores que levam a essa crença está o fato de se tratar de uma instituição pública. “Inicialmente, quando se busca uma formação superior, procura-se uma unidade pública, para depois partir para o ensino privado. E, no nosso caso específico, no ano passado, pudemos perceber essa procura em cursos matutinos, fator que não se repete em entidades particulares”, completou.

Apontando ainda como fator que determina a qualidade do ensino repassado aos estudantes, Moreira disse que “hoje, nos nossos campis, os cursos de graduação equiparam-se aos cursos de mestrado, tamanha a qualificação que vem sendo presenciada na estrutura educacional”, completou.
Procurado para comentar o resultado da UTFPR, o diretor do campus de Pato Branco, Idemir Citadin, não foi localizado até o fechamento dessa matéria.

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