Economia
terça, 21 de outubro de 2014
Intenção de consumo cai novamente no Paraná.
A Pesquisa de Intenção de Consumo das Famílias (ICF) revela que a propensão a consumir dos paranaenses voltou a cair em outubro, chegando a 132,3 pontos. Em comparação com outubro do ano passado, que marcava 147,6 pontos, o indicador apresentou retração de 15 pontos. Já em relação a setembro, quando era de 134,7 pontos, o recuo foi menor, de 2,4 pontos.
A pesquisa realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), em conjunto com a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio PR), apontou também que os consumidores que ganham acima de dez salários mínimos tem sido mais comedidos em seus gastos, registrando ICF de 127,5 pontos em outubro, contra 133,3 pontos entre aqueles com renda até dez salários mínimos.
Em relação ao emprego, 51,1% dos entrevistados revelaram estar se sentindo mais seguros ante o mesmo período do ano passado e 42,4% esperam ter alguma melhora profissional nos próximos seis meses.
A percepção de 73% dos entrevistados é de que a renda atual está melhor do que no mesmo período do ano passado e para 64,5% deles está mais fácil conseguir algum tipo de empréstimo ou financiamento. Na avaliação quanto ao nível de consumo, 39,9% dos paranaenses afirmaram estar comprando mais do que no ano passado, 28,1% estão gastando menos e 26,6% responderam que o consumo está no mesmo patamar.
Para o próximos meses, a perspectiva de consumo é maior do que no segundo semestre do ano passado para 54,7% dos consumidores de modo geral, deverá ser menor para 34,5% e igual para 10,3%. No entanto, esse item apresenta forte contraste entre as classes econômicas. O indicador ficou em 91,8 pontos, abaixo do balizador de 100 pontos, e pode ser considerado negativo entre as famílias com renda superior a dez salários mínimos. Entre os paranaenses que recebem até dez salários mínimos, o indicador ficou em 126,3 pontos. Apesar disso, 69,1% dos entrevistados consideram o momento favorável para consumo de bens duráveis, principalmente para os consumidores das classes C, D e E (70,7%) e um pouco menos interessante para as classes A e B (61,8%).
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Fonte: http://www.fecomerciopr.com.br/