quinta, 17 de novembro de 2011

Sudoeste supera Oeste no ranking estadual de produção de leite

Em 2010, pelo sétimo ano consecutivo, a região Sudoeste teve crescimento na produção de leite. A região saltou da segunda posição para a primeira, superando o Oeste. Esta conquista vinha sendo esperada há cerca de cinco anos pelas entidades do setor agropecuário e órgãos públicos de assistência técnica aos produtores.

No ano passado os 42 municípios do Sudoeste produziram 915.078.441 litros e o Oeste 912.762.405. A diferença pró-Sudoeste foi de apenas 2.316.036 (0,06%). Os números são do Departamento de Economia Rural da Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento (Seab), de Francisco Beltrão.

No ano passado, a micro de Beltrão produziu 550.550.000 de litros, um crescimento de 14,66%. A região de Pato Branco 364,5 milhões - 9,71%.

Nos últimos sete anos o crescimento foi contínuo na produção, na faixa de 13% a 14% na micro de Beltrão, e 6,5% a 9,5% na de Pato Branco. Mas atividade vinha crescendo também nas micros de Ponta Grossa, Toledo e Cascavel.

A bovinocultura leiteira foi ganhando espaço nos últimos 15 anos no Sudoeste, com a implantação de laticínios, entrepostos de resfriamento da matéria-prima e a adesão de mais agricultores.

O chefe do núcleo da Seab no município, Neri Munaro, e os técnicos do Deral, analisaram a conquista. Com os dados nas mãos, Neri destacou que gradualmente as diferenças entre Oeste e Sudoeste foram diminuindo de 2004 para cá.

Naquele ano as regiões de Cascavel e Toledo juntas conseguiram 734.227.000 de litros. Beltrão e Pato Branco 536.697.000 (-7,8%). Nos anos seguintes as diferenças oscilaram para mais ou para menos. Em 2009 a vitória do Oeste foi por uma diferença de 3,1 milhões de litros (-0,09%).

Neri destacou que a produção é crescente. Ricardo Kaspreski, do Deral, complementou falando sobre a grande quantidade de famílias que aderiram à atividade. Das 60 mil propriedades que produzem leite em escala comercial no PR, 32 mil são do Sudoeste.

Ricardo destacou a questão fundiária, pois a bovinocultura leiteira é explorada basicamente por pequenas propriedades. "Há uma melhor distribuição de renda", complementa. Outros dois aspectos lembrados foram a melhoria genética do rebanho e o manejo.

Fonte: Jornal de Beltrão
 

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