Parque Tecnológico e Faculdade

segunda, 20 de julho de 2020

Parque Tecnológico e Faculdade Mater Dei somam com Unicentro na organização de centro de inteligência artificial

Projeto está sob a articulação da Universidade Estadual do Centro-Oeste, a partir da experiência do Human-Centered Artificial Intelligence (HAI) da Stanford University (EUA)



Na última semana, uma primeira reunião on-line reuniu pesquisadores do Paraná, do Panamá e dos Estados Unidos. Os membros dos três países estão estruturando a implantação de um Centro de Inteligência Artificial (IA) multidisciplinar, capaz de agregar cientistas e estudantes de várias áreas do conhecimento, sob a articulação da Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro), a partir da experiência do Human-Centered Artificial Intelligence (HAI) da Stanford University (EUA).

Do Brasil, participaram os professores Marcio Fernandes, do Departamento de Comunicação Social da Unicentro; Carlos Iatskiu, coordenador do curso de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas da UniGuairacá; e Marcos Vinicius De Bortolli, da Faculdade Mater Dei, de Pato Branco. Marcos leciona para os cursos de Sistemas de Informação, Engenharia Civil e Engenharia de Produção, lecionando as disciplinas de Inteligência Artificial, Algoritmos e Programação e Governança de TI. Além disso, é o atual Secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação de Pato Branco, cargo antes ocupado pelo coordenador do curso de Sistemas de Informação, Géri Dutra.



Marcos de Bortolli explicou que o projeto está em fase de organização do cadastro e habilidade dos professores. E posteriormente será expandido para os alunos. “Vamos compartilhar projetos de pesquisa que eles poderão conhecer e até talvez participar nos grupos, realizando pesquisas menores, TCCs e podendo ser orientados pelos professores”, apontou.

Além da Mater Dei, a iniciativa envolve o Parque Tecnológico de Pato Branco, responsável pelo portfólio dos professores, assim articulando a ligação com todos, integrado ao Centro de Inteligência Artificial.



Foi Marcos de Bortolli que coordenou a reunião juntamente com Marcio, da Unicentro. “A ideia do Centro, como o próprio nome sugere, é que a inteligência artificial possa ser utilizada voltada para o ser humano. Está sendo feito um quadro com o perfil de cada um dos profissionais que estão participando do grupo para a montagem de um portfólio de qualificações, de áreas de interesse para que a gente possa, então, logo a seguir, trocar experiências, investir em projetos semelhantes e, até mesmo, trabalhar a parte da ética relacionada à inteligência artificial”, comenta Marcos.



IA Internacional

A Unicentro divulgou que, pela Universidad Tecnológica do Panamá (UTP), participaram da agenda online uma dezena de professores de diversas formações e com carreiras altamente internacionalizadas. Um dos participantes foi o pesquisador Carlos Roberto, para quem a reunião foi positiva na medida em que estabeleceu as bases para o desenvolvimento do Centro. “Se buscou pontos de colaboração para trabalhar em conjunto e formar as bases para futuras investigações com participação internacional. Também foi estabelecida uma agenda comum de trabalho”.



No encontro, o relato de experiência sobre o HAI-Stanford, como explica o professor Marcio Fernandes, líder da iniciativa, ficou a cargo de Rodrigo Barbosa e Silva, egresso da Unicentro e pós-doutorando em Stanford. “A Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, é uma referência global em inteligência artificial, internet das coisas, big data e outras expressões que têm muito a ver com o presente e o futuro da sociedade. Dentro desse espírito de transformar o Paraná no estado mais inovador do Brasil, nós também buscamos cooperar com Stanford e com outros parceiros – nesse caso, o Panamá e outras instituições aqui do Paraná – em busca de criarmos este centro de pesquisa, centro de ação, de produção em inteligência artificial. Mas sempre pensando que é possível unir todas as áreas do conhecimento, e não apenas a tecnologia da informação, não apenas as exatas e as engenharias, mas também envolvendo profissionais, professores, estudantes, por exemplo, de ciências humanas e ciências sociais aplicadas”.



O próximo passo do grupo é mapear detalhadamente a expertise de cada membro para que, na sequência, sejam traçados aspectos como modelo de governança e de financiamento do centro multidisciplinar, além de definição de áreas prioritárias e de convite a outros pesquisadores das instituições de Ensino envolvidas. O que se pretende, explica Carlos, é realizar “estudos avançados de inteligência artificial, pensando muito no ser humano, com a educação trabalhando junto, a política e as praticidades do dia a dia para melhorar a condição do ser humano. Então, o Centro não pensa só inteligência artificial, mas pensa inteligência artificial colocando seres humanos como agentes, como principais beneficiados de toda essa tecnologia”.





Assessoria de Comunicação Mater Dei

Daiana Pasquim e Lucas Piaceski

Rocka Studios

Com informações da Unicentro

Imagens: divulgação


Fonte: Diário Sudoeste
 

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